Inteligência artificial: o que é e para que serve

Confira qual a importância da IA no seu dia a dia

21/09/2023 13 min.

A cabeça de um robô remetendo a inteligência artificial

A evolução tecnológica dos últimos anos incorporou à nossa rotina a inteligência artificial (IA).

Muito além das imagens de robôs, a IA usa sistemas que conseguem simular e até replicar as habilidades humanas e resolver problemas ou tomar decisões. Seus impactos já podem ser notados em diversas áreas do conhecimento, como informática, medicina, economia e comunicação.

Para entender mais sobre esses avanços e as polêmicas que envolvem o tema, neste post você irá conferir:

O que é inteligência artificial?
Como a IA funciona?
Onde você encontra a IA no seu dia a dia?
Quais os tipos de inteligência artificial?
Vantagens da IA
E tem desvantagens?

Vamos começar?

O que é inteligência artificial?

A inteligência artificial é uma área da ciência da computação que desenvolve sistemas e tecnologias capazes de reproduzir ações do comportamento e do pensamento humano para realizar determinadas tarefas.

Também chamada de IA, abreviação de Inteligência Artificial ou de AI, do inglês Artificial Intelligence, o objetivo desses sistemas inclui automatizar tarefas para resolver problemas complexos, melhorar a eficiência de uma atividade e fornecer insights para tomada de decisões.

Como a IA funciona?

O funcionamento da inteligência artificial se dá por meio da coleta de dados e da combinação desses fatores para identificar padrões. Com essas informações é possível programar algoritmos para a tomada de decisões de forma autônoma.

Mas, para que tudo isso aconteça e a inteligência artificial seja realmente eficiente, é preciso ensinar o computador a pensar como nós, humanos, e para isso são usadas diversas áreas da ciência da computação.

Por isso, é comum ao falarmos de IA, ouvirmos termos, como Machine Learning, Deep Learning, Redes Neurais, Computação Cognitiva, Visão Computacional e Processamento de Linguagem Natural. Afinal, todos eles compõem a inteligência artificial.

Na prática, significa que após analisar um grande volume de dados e identificar padrões é possível desenvolver a IA para uma determinada tarefa.

Mas calma que daqui a pouco a gente fala mais sobre isso.

E afinal, será que você já incorporou algum desses sistemas na sua rotina? A gente aposta que sim! Vamos ver?

Onde você encontra a IA no seu dia a dia?

Uma pessoa segurando o celular, na tela do aparelho, a imagem dela transmitida via reconhecimento facial.
O reconhecimento facial foi desenvolvido a partir da inteligência artificial

A inteligência artificial pode ser encontrada em dispositivos e softwares que têm a capacidade de entender o comportamento humano e a partir dele executar tarefas ou tomar decisões.

Confira os 7 exemplos de Inteligência Artificial:

  1. Assistente de voz em celulares e dispositivos de som;
  2. Reconhecimento facial para acessar bancos virtuais ou sistemas de segurança pública;
  3. Algoritmos de redes sociais para analisar padrões de atividades do usuário;
  4. Ferramentas que melhoram a experiência de compra com base no comportamento do usuário;
  5. Algoritmos de interação por meio de diálogos, como o chat GPT;
  6. Automação de equipamentos agrícolas;
  7. Automação de veículos.

Quais os tipos de inteligência artificial?

A inteligência artificial é classificada de acordo com a sua capacidade de aprendizado e execução de tarefas, e também de acordo com a sua funcionalidade. Por isso aqui, vamos continuar a te falar mais sobre como funciona a IA.

É importante saber que existem diferentes formas de entender e reproduzir o comportamento humano. De modo geral, na IA, elas são divididas entre técnicas da inteligência artificial e habilidades desse sistema.

Na área técnica você pode encontrar 3 tipos de IA:

Inteligência artificial estreita (ANI): é um sistema da inteligência artificial criado, personalizado e treinado para executar uma tarefa específica. Por exemplo: uma IA para recomendar produtos, reconhecer a fala ou traduzir um texto.

Inteligência geral artificial (AGI): é como uma máquina capaz de imitar a inteligência humana. Ela tem a capacidade de avaliar, detectar diferentes necessidades, processos e até emoções para poder agir. Pode ser encontrada no chat de atendimento de uma empresa.

Superinteligência artificial (ASI): considerada a mais poderosa, esta máquina será capaz de se tornar consciente e autônoma, superando a capacidade de replicar o comportamento humano.

Esta categoria da inteligência artificial ainda está em desenvolvimento, mas como exemplo podemos usar os robôs dos filmes de ficção científica, que têm autonomia para realizar suas tarefas.

Sobre as habilidades da criação do sistema, elas têm relação à execução de funções semelhantes às humanas. Sendo elas:

Máquinas reativas: quando se fala em IA, as máquinas reativas são as mais simples e antigas. Neste modelo, a função é reproduzir o comportamento humano, ou seja, ter uma reação somente quando é estimulada. Por não ter memória, essas máquinas não conseguem aprender ou fazer a gestão de banco de dados.

Memória limitada: apesar da memória limitada, ela apresenta vantagens quando comparada às máquinas reativas. Todas vez que são expostas a informações, conseguem aprender algo a partir daquele conteúdo e assim responder uma solicitação ou executar uma ação.

Teoria da mente: tem a função de identificar e compreender as diferentes emoções, pensamentos e sentimentos que ocorrem no cérebro humano. O objetivo é ter um sistema mais preciso nos processos de reflexão. Essa categoria está em desenvolvimento, considerando seu potencial de evolução.

Autoconsciente: este é um conceito de até onde a inteligência artificial pode chegar. Na teoria seria um sistema com a capacidade de compreender as emoções e ter as suas próprias, e assim entender todo o processo de interação com um ser humano. Uma máquina reagindo como uma pessoa.

Coisa de filme? Sim, pelo menos por enquanto.

E para que tudo isso funcione são envolvidas algumas áreas da computação, sendo as mais conhecidas a Machine learning e a deep learning.

Machine learning: o aprendizado de máquina é um subcampo da inteligência artificial que visa o desenvolvimento de algoritmos e modelos que permitem que o sistema aprenda e melhore a base de dados. Um exemplo de machine learning é a classificação de e-mails como spam ou não spam.

Deep learning: o aprendizado profundo é considerado uma subárea do Machine learning e se concentra no uso de redes neurais, àquelas unidades conectadas para a análise de banco de dados e informações. O deep learning é usado no processamento de imagens. Na medicina essa aplicação pode indicar diagnósticos de câncer de mama, por exemplo.

Leia também – Alexa ou Google assistent: o que são assistentes digitais

Vantagens da IA

Uma médica e uma paciente no consultório. A médica está fazendo anotações.
A IA já é utilizada na medicina para auxiliar da prevenção ao diagnóstico

A IA revolucionou a forma como nos relacionamos com a tecnologia e pelo que vimos até aqui, ainda terá muitos avanços.

Entre os benefícios reais temos:

  1. Automação de etapas do processo produtivo de indústrias e fábricas, o que leva ao aumento da produtividade;
  2. Maior eficácia na execução de tarefas, graças à base de dados que possibilita uma análise mais assertiva;
  3. Execução de tarefas com mais precisão. Com informações certas é possível evitar ou corrigir situações que poderiam levar à equívocos;
  4. Melhor resultado em processos de compra e venda online com base nas preferências dos clientes;
  5. Avanços nos exames e diagnósticos na área da saúde.

E tem desvantagens?

Sim, apesar de todas as contribuições da IA no dia a dia, alguns pontos precisam ser considerados:

  1. Custo elevado no desenvolvimento e implementação de sistemas;
  2. Risco de segurança nas informações pessoais coletadas;
  3. Falhas no controle das máquinas;
  4. Automação de tarefas que podem levar ao desemprego estrutural.

Gostou de saber mais sobre a inteligência artificial?

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